Acordei ofegante. Lavei o rosto e comecei a trabalhar. Por dias vi e revi o vídeo do interrogatório e busquei novas provas. Em um lugar inesperado encontrei uma testemunha, uma velha senhora que não falava nossa língua. Em um momento iluminado, liguei os fatos, e com a resposta em mãos, não fiquei aliviado. A resposta era impactante, flashes de memória não paravam de vir a minha mente. O verdadeiro assassino. Era eu. Tudo fazia sentido, todos os acontecimentos estranhos que enredavam minha vida agora faziam sentido. Este lado de minha psique apoderou-se de mim. E obviamente, não relatei este fato à família do morto. Decidi sair do país sem avisar, subindo no avião, olhei para trás e sorri.
Aluno: Tito Matheus
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