Eu não queria fazer aquilo. Porém, apenas este momento, em que parei para pensar, declarou nossos supostos fins. Mary agarrou-se a minha perna e a mordeu. Então ela se afastou parecendo arrependida, mas já não havia volta. Atirei. Logo, o remorso me atingiu. A pistola cintilava em minhas mãos e o sangue escorria pela face de Mary. Eu estava sozinho e a porta se rasgava à proporção que os infectados a forçavam. Pensei em me matar, mas não. Eu mudaria aquela situação e vingaria Mary. Em suas mãos havia uma seringa e tive certeza que ela quis me salvar. Apliquei-a e estava livre do vírus.
Caroline de Lima Rieger nº05
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